segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O jovem no ensino médio

Quando o jovem chega ao ensino médio, muitas vezes os responsáveis enfrentam maior dificuldade para acompanhar os filhos no processo escolar, pois os trabalhos exigem domínio de conhecimentos específicos com maior complexidade, além do currículo apresentar maior número de disciplinas. Assim, nesta etapa de desenvolvimento do jovem, os responsáveis podem contribuir para o trabalho pedagógico da escola tomando algumas atitudes, como:
  • valorizar as atividades escolares como etapa de crescimento intelectual;
  • valorizar o avanço social do jovem tanto no que se refere à continuidade dos estudos como na compreensão e participação do espaço em que convive;
  • valorizar o acesso ao mundo do trabalho;
  • observar e acompanhar a rotina das atividades sociais;
  • conversar e ouvir com atenção os seus questionamentos, lembrando que nesta etapa de desenvolvimento surgem muitas dúvidas sobre novos temas;
  • observar o comportamento: hábitos de higiene, sono, tratamento com as pessoas, mudanças de humor e converse com o psicólogo da escola;
  • alertar sobre as responsabilidades que acompanham a maior autonomia das suas relações;
  • manter contato com a coordenação da escola para se informar sobre o desempenho desses alunos;
  • verificar o material escolar utilizado pelo jovem: como estão suas anotações, a organização, capricho, o cuidado com os livros;
  • acompanhar a frequência às aulas;
  • buscar informações na escola sobre a participação nas atividades escolares;
  • participar das atividades propostas pela escola;
  • desenvolver uma boa parceria entre família e escola, pois esta relação fortalecerá tanto o trabalho dos professores e profissionais que acompanham o dia a dia da juventude, como a orientação desenvolvida pelos responsáveis junto aos jovens;
  • participar do Conselho Escolar;
  • participar da Associação de Pais e Mestres

Censo revela que década 2001-2010 registrou os maiores índices de acesso

Ionice Lorenzoni
O Brasil tem 6,5 milhões de universitários, sendo 6,3 milhões em cursos de graduação e 173 mil na pós-graduação. O crescimento das matrículas em 2010 foi de 7,1% em relação ao ano de 2009, segundo dados preliminares do censo da educação superior divulgados nesta segunda-feira, 7. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a década 2001-2010 fecha mais do que dobrando o número de universitários no país.

“Talvez esta tenha sido a melhor década, do ponto de vista de acesso à educação superior, em todos os tempos, tanto em termos relativos como absolutos”, disse. Quando comparou o número de estudantes que concluíram cursos de graduação em 2001 com os resultados obtidos em 2010 – de 390 mil (2001) para 973,8 mil (2010), o ministro ressaltou que praticamente “nós triplicamos o número de pessoas formadas em nossas universidades”.

Esses estudantes estão matriculados em 29.507 cursos de graduação presenciais e a distância, distribuídos em 2.377 instituições de ensino superior públicas e privadas.

Equilíbrio – Os dados preliminares do censo da educação superior de 2010 também mostram que a distribuição regional na década ficou mais equilibrada. A região Nordeste, por exemplo, tinha 15% das matrículas em 2001 e alcançou 19%, em 2010; e a região Norte, que tinha 4,7% das matrículas, termina a década com 6,5%.

Na avaliação dos dados, o ministro Fernando Haddad destacou que a promessa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de dobrar o ingresso de estudantes nas universidades federais em seus oito anos de mandato (2003-2010) foi levemente superada. Em 2002, ingressaram em cursos de graduação nas universidades federais 148,8 mil alunos e, em 2010, esse número chegou a 302,3 mil.

O censo também mostrou que a educação presencial e a distância atende pessoas com perfis diferentes. A idade média dos alunos matriculados em cursos presenciais, por exemplo, é de 26 anos e na educação a distância, 33 anos. Segundo Haddad, a educação a distância cresce e atinge outro público que de outra forma talvez não tivesse acesso à educação superior.

Licenciaturas – O censo da educação superior registrou aumento de ingresso em cursos de licenciatura. Em 2010, um quinto das matrículas totais da graduação, incluindo cursos presenciais e a distância, está nas licenciaturas. Elas representam 21,1% do total de matrículas.

Haddad destacou que nas disciplinas onde há falta crônica de professores, o país teve, na década, uma expansão nas matrículas e no número de concluintes. Enquanto em 2001 concluíram cursos de biologia 78 mil estudantes, em 2010 foram 160 mil; em física esse número passou de 18 mil (2001) para 42 mil (2010); em matemática, os concluintes passaram de 60 mil para 86 mil, e em química, de 26 mil para 53 mil.

Censo – A coleta de dados do censo da educação superior realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) é anual e compreende informações sobre as instituições de ensino superior, cursos de graduação presencial e a distância, cursos seqüenciais, vagas oferecidas, matrículas, número de estudantes ingressantes e concluintes. Traz, ainda, dados sobre os docentes - formação e titulação acadêmica, se atuam instituições públicas ou privadas, quantos são, entre outros dados.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Como lidar com o cyberbullying?

"Fulano é CDF", "Beltrano, aprende a falar!" - o deboche entre crianças e adolescentes, freqüente nas escolas, ganha espaço e gravidade na Internet. Tratado muitas vezes como brincadeira, o bullying - termo usado para descrever essas agressões verbais ou físicas repetidas - pode ter conseqüências graves e requer atenção de pais e professores, tanto no mundo real quanto no virtual.

"A propagação de apelidos e histórias mentirosas ganham o respaldo da sensação de anonimato que a Web dá", diz a pedagoga Cleo Fante, autora do livro "Bullying Escolar - perguntas e respostas", Editora Artmed.

Segundo a pesquisadora, o cyberbullying - a versão online da prática - tem potencial para fazer ainda mais vítimas que o bullying tradicional.

"Basta uma foto ou um vídeo na Internet para virar motivo de piada ou de um perfil virtual falso. Alguém se passa por você e diz que você fez ou é coisas que não são verdade", explica Fante.

No bullying offline, as principais vítimas costumam ser crianças tímidas ou com características fora do que se considera padrão (desempenho escolar melhor ou pior que o dos colegas, peso abaixo ou acima da média, por exemplo).

Cuidados com os pequenos



"É comum as crianças não tomarem cuidados básicos, como não contar as senhas que utilizam e esquecer de fazer logoff de e-mail e programa de mensagens. Por isso os adultos precisam orientá-los", diz Fante.

Para a pesquisadora, o medo do bullying não pode levar os pais a proibir as crianças a utilizar a Internet.

"É uma ferramenta útil, mas precisa ser utilizada com supervisão e cuidado", diz.

Vítimas devem acionar a Justiça

Alguém criou uma comunidade virtual para zombar de seu filho ou está distribuindo e-mails que o ofendem. O que fazer?

O promotor de justiça criminal Lélio Braga Calhau, de Minas Gerais, dá dicas: "Se for uma comunidade ou perfil falso, é preciso fazer um 'PrintScreen' (comando que copia a imagem exibida na tela) e imprimir a figura. O responsável pela vítima pode fazer uma denúncia em delegacia de polícia ou diretamente no Ministério Público".

É necessário fornecer o máximo de detalhes possíveis sobre o caso, como endereço do site que veiculou a ofensa, dia e horário em que estava no ar e nome de quem publicou se a vítima souber.

Feita a denúncia, a Justiça exige que o site tire a página ofensiva do ar, segundo o promotor.

"O anonimato pela Internet é uma falsa impressão. A Justiça brasileira consegue descobrir o autor da ofensa e encaminha o processo contra ele", explica o promotor.

O agressor pode ser processado e ter de pagar indenização. Se for menor de idade, a conta pode pesar no bolso dos pais.

"Por isso, é preciso cuidado redobrado: os pais precisam verificar se o filho não sofre esse tipo de intimidação, já que muitos têm vergonha de contar, e, também, se ele não é um possível autor de bullying", recomenda a pedagoga Cleo Fante.

A receita para proteger os filhos das ameaças dos tempos modernos é antiga: "tem de conversar em casa, ver se está tudo bem, analisar o comportamento. A vítima de bullying dá sinais de nervosismo, irritação, perde vontade de ir à escola, se afasta dos amigos. Já o autor costuma ter comportamento violento, agressor egoísta. Cada pai tem de conhecer o filho que tem", diz Fante.

A inexperiência com as ferramentas virtuais e a falta de malícia deixam os pequenos mais vulneráveis ao cyberbullying.

Havia ou haviam?

Por Thaís Nicoleti


Sempre é bom lembrar que o verbo “haver”, quando empregado no sentido de “existir” ou de “ocorrer”, é impessoal. Isso quer dizer que deve ser conjugado apenas na terceira pessoa do singular, qualquer que seja o tempo (há, houve, havia, houvera, houver, houvesse etc.).

O mesmo vale para os auxiliares do verbo “haver” em construções do tipo “deve haver”, “pode haver”, “vai haver”, “há de haver” etc. No fragmento abaixo, o redator tratou como sujeito aquilo que é objeto direto:

No seu bolso, os policiais da Deatur encontraram outros dois relógios de luxo, da marca Rolex. Na casa dele, haviam outros 14 relógios.

Como nessa acepção não admite sujeito, o verbo “haver” deve permanecer no singular:

No seu bolso, os policiais da Deatur encontraram outros dois relógios de luxo, da marca Rolex. Na casa dele, havia outros 14 relógios.
O verbo “haver” pode admitir o sujeito, mas isso geralmente ocorre em situações formais (“Nunca houveram o que perderam”, “Não houvemos o resultado pretendido” etc.). Entre as menos formais (e mais frequentes) estão aquelas em que é empregado como auxiliar: “Eu hei de vencer”, “Eles haverão de entender isso em algum dia”, “Eles haviam chegado antes do anoitecer” etc.





AULA DE ESPANHOL

domingo, 30 de outubro de 2011

Grupo de teatro inicia preparação para Auto de Natal







Grupo de teatro inicia preparação para Auto de Natal

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Estudantes tiveram a oportunidade de participar nesta terça-feira, 25, do primeiro encontro de teatro na Emef Jaime Araújo (Fotos: Walter Martins)
clique para ampliarRivaldino Santos, historiador e arte-educador
clique para ampliarOs exercícios de respiração, imaginação e leitura envolveram os estudantes neste primeiro encontro
clique para ampliarLúcio Flávio Vasconcelos, 13 anos, estudante da 5ª série
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A violência muito presente na região vai ser retratada, mas permitindo a evolução de mensagens sobre amor, carinho e fraternidade crianças e adolescentes que estudam na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Jaime Araújo, no bairro Soledade, tiveram a oportunidade de participar nesta terça-feira, 25, do primeiro encontro de teatro que vai mobilizar toda a comunidade escolar para as preparações do Auto de Natal. As oficinas vão acontecer as terças e quintas-feiras, além dos finais de semana, e tem por objetivo assegurar o envolvimento dos estudantes em áreas que envolvam literatura e educação artística. De acordo com o historiador e arte-educador da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Rivaldino Santos, o grupo de teatro foi criado por demandas da escola. "Estamos viabilizando apresentações artísticas em diversas escolas com o grupo de teatro da rede de ensino de Aracaju, ‘Os Desinibidos'. Nossas passagens têm sido muito bem aceitas, inclusive com pedidos dos próprios alunos para iniciar peças em suas escolas. Hoje, iniciamos um exercício de imaginação com a intenção de alimentar a criatividade e expressão dos estudantes", contou Rivaldino, explicando de que forma o Auto de Natal vai ser elaborado.

Acompanhando esse primeiro contato, a coordenadora de eventos da Semed, Joana Angélica, enfatizou a importância de se fazer teatro. "Enquanto concepção de vida, o teatro é uma oportunidade única. Através da fala e das expressões facio-corporais é possível se comunicar com o mundo. Espero que nossos estudantes possam aproveitar com muito empenho essas possibilidades", disse a coordenadora que também já foi atriz do grupo de teatro Imbuaça, que há três décadas é referência nas produções culturais do Estado.


Exercícios


Os exercícios de respiração, imaginação e leitura envolveram os estudantes neste primeiro encontro. Segundo Rivaldino, antes de pensar o Auto de Natal é importante diagnosticar algumas dificuldades na assimilação e memorização das palavras. "Essa é uma fragilidade que sempre me deparo, muitas vezes em razão do próprio sistema educacional. Tentamos superar essas barreiras com exercícios intensos de expressão e interpretação de texto. Tudo isso nos traz bons resultados. A intenção é fazer com que os próprios estudantes construam o texto", garante o educador, antecipando que as apresentações deverão acontecer na comunidade e depois em alguns pontos estratégicos da capital como no Alto da Colina, no bairro Santo Antônio.
A peça natalina deverá ganhar uma nova leitura. Os personagens bíblicos, tipos comuns a esse gênero de teatro, vão ganhar nomes e figurinos próximos à realidade dos estudantes. "A proposta inicial é se distanciar dos autos de natal tradicionais. Queremos colocar as experiências dos estudantes dentro do teatro. À medida que eles trouxerem suas mensagens, faremos nossas intervenções na peça", acrescentou o professor
Para meninos
Estudante da 7ª série na Emef Jaime Araújo, Paulo Roberto Vieira, 17 anos, garantiu que vai integrar o grupo de teatro da escola. "Gosto muito de participar desse tipo de atividade aqui na escola. Sempre me envolvo e me dedico bastante. Depois do exercício de imaginação, proposto pelo professor, já externei algumas experiências que vivencio na comunidade. Aproveitei a oportunidade para interpretar alguns personagens que vejo no posto de saúde e na escola do meu bairro", contou o adolescente entusiasmado.

A presença masculina nos grupos de teatro das escolas de Aracaju tem aumentado significativamente. Se anteriormente, as meninas se dedicavam livremente às artes, hoje essa realidade tem mudado. Lúcio Flávio Vasconcelos, 13 anos, estudante da 5ª série na mesma escola, é mais um exemplo da quebra do preconceito. "Pratico esportes como futebol, mas me interesso bastante por artes. Assistindo novelas pela televisão, me senti estimulado a participar de algum grupo de teatro e esta foi uma oportunidade. Acredito que vou aprender muitas coisas", disse o menino.

CONCURSO PARA A EDUCAÇÃO MUNICIPAL

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Lição de casa na companhia dos pais

Juliane Massaoka
Gazeta do Povo
Tarefa feita fora da sala de aula faz parte do aprendizado e ajuda o aluno a desenvolver autonomia, responsabilidade e hábito de estudo.




Depois de passar um período ou até o dia inteiro na escola, é normal que crianças e adolescentes queiram dedicar o tempo livre ao lazer. Mas uma parte importante no processo de aprendizado é usar um pouco desse tempo para fazer a tarefa de casa. A atividade ajuda o aluno a desenvolver autonomia, responsabilidade e a ter um hábito de estudo. Além disso, acaba sendo um bom indicador para os professores. “A tarefa é uma forma de o professor avaliar o que o aluno consegue e o que não consegue fazer longe dele e, assim, elaborar outros planos de ação”, explica a coordenadora pedagógica da Escola Nova Geração, Aluah Woj­­ciechowski.


Pedro Marszalek, 9 anos, está no 5.º ano do ensino fundamental e sabe o valor da tarefa de casa, mas no dia a dia nem sempre encontra motivação para fazê-la. “De vez em quando acho cansativo, pois quero brincar”, confessa o menino. Nessas horas, cabe à mãe, Adriana Marszalek, garantir que o dever venha em primeiro lugar. “Eu sempre participo no início para verificar tudo que é preciso ser feito, se ele entendeu o que está sendo pedido, e depois deixo que ele faça sozinho e supervisiono algumas vezes”, conta Adriana.


Cobrança

E é na hora da supervisão e da cobrança que muitos pais não sabem como agir. A resistência dos filhos, o pouco tempo em casa e o desgaste provocado levam alguns pais a desistir de participar desse momento da vida escolar – outros até fazem a tarefa no lugar dos filhos. “O papel dos pais é garantir que haja espaço e horário adequados para a realização do dever, mas fazer a lição ou dar respostas prontas ao estudante prejudica muito o aprendizado”, diz a mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Simone Cartaxo.

Tira dúvidas

1) É preciso ter um local específico para fazer a lição de casa?

Sim, a rotina é imprescindível. A criança deve ser incentivada a organizar um único espaço para realizar a tarefa, com todos os materiais que possam vir a ser necessários e longe de quaisquer coisas que possam desviar sua atenção: televisão, brinquedos...

2) Os pais devem ajudar?

Sim. É bom demonstrar interesse e fazer perguntas sobre o que o filho está aprendendo, mas nunca deve fazer a tarefa no lugar dos filhos ou dar respostas prontas. Uma forma de colaborar é orientar pesquisas na internet e em dicionários. Os pais também podem levar a criança para bibliotecas e outros lugares que tenham relação com o tema estudado, como parques e museus.

3) O que fazer quando o estudante se recusa a fazer a tarefa?

Os pais devem cobrar a responsabilidade do aluno. É importante não negociar a tarefa oferecendo outras coisas em troca. Quando a criança ou adolescente não consegue realizar o que foi pedido, é preciso orientá-lo a tirar as dúvidas com o professor. Se o volume de tarefas for muito grande ou se o aluno estiver com muitas dificuldades, é necessário entrar em contato com a escola para encontrar a melhor forma de resolver o problema.

Com orientação das pedagogas Aluah Wojciechowski e Simone Cartaxo.
http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/

Confirmado que questões vazadas eram do pré-teste aplicado no Christus

Enem

Confirmado que questões vazadas eram do pré-teste aplicado no Christus

Quinta-feira, 27 de outubro de 2011 - 16:11
Segundo os dados levantados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), constatou-se que o Colégio Christus, em Fortaleza, foi sorteado para a aplicação de pré-testes para o banco nacional de itens, realizados em outubro de 2010.

O pré-teste foi aplicado para duas turmas, também sorteadas, uma de 47 alunos e outra de 44 alunos, em um dia normal de aula. Os alunos e a escola haviam sido informados apenas de que se tratava de um pré-teste para o banco nacional de itens, que auxiliaria nas avaliações da educação básica. Os pré-testes aplicados pelo Inep seguem procedimentos sigilosos. Apenas os alunos têm acesso aos cadernos durante a aplicação que é acompanhada por três fiscais em cada turma.

Todos os cadernos foram devolvidos e devidamente conferidos. Não houve, portanto, extravio do material. Entretanto, a análise das questões divulgadas pela rede social no início da semana levou os técnicos à conclusão de que as questões de matemática e ciências da natureza e ciências humanas e linguagens de dois dos 32 cadernos de questões do pré-testes foram copiadas, das quais 14 constavam da prova do Enem 2011.

Vários alunos da própria escola manifestaram-se, por meio da imprensa e do serviço 0800 do Inep, garantindo que receberam questões encadernadas em material apócrifo e com programação gráfico-visual distinta do habitualmente distribuído:

Como aluno da própria escola, confirmo que no máximo três dias antes das provas, recebemos TDs (apostilas) com 92 questões, incluindo 14 que caíram no exame. O mais curioso foi termos recebido das mãos de um dos coordenadores e principais professores, com a instrução de que não deveríamos compartilhar os TDs com nenhum candidato de outra escola.” J.G.M., pelo 0800 do Inep.

É muito ruim ter que fazer de novo, mas pelo menos fica de igual para igual” – A.P.O.S., estudante do terceiro ano do Colégio Justiniano de Serpa, da rede estadual, publicado no Diário do Nordeste, no dia 27 de outubro.

Não foram só as questões iguais que os deixaram (os alunos do Christus) com vantagem, mas o tempo que eles ganharam por ter demorado menos em cada questão” – G.G.L., aluno do pré-vestibular do Colégio Farias de Brito, também publicado no Diário do Nordeste em 27 de outubro.

Esse é o melhor material que temos sobre o Enem; é melhor não mostrar aos concorrentes.” M.A., reproduzindo no portal G1 frase que ouviu de um professor do colégio Christus, quando distribuiu as apostilas com as questões idênticas às da prova.

O próprio Colégio Christus, em nota de esclarecimento divulgada as 21h30 (horário de Brasília), em Fortaleza, admite que as questões poderiam ter sido obtidas no pré-teste: “Acresce que a divulgação das questões possivelmente derivou de pré-testes efetivados pelo Inep.

Anteriormente, em nota divulgada durante a tarde de quarta-feira, 26, o Colégio Christus afirma: “O Colégio Christus verificou que há evidências de que as questões em discussão foram objeto de pré-testes efetivados entre os anos de 2009 e 2011”.

Enfatiza-se que as questões reproduzidas não eram de domínio público, e não poderiam ter sido memorizadas pelos estudantes, devido ao grau de detalhismo e similaridade. Também está afastada a hipótese de que as questões teriam circulado pela web antes da realização da prova.

A decisão do Inep de cancelar as provas realizadas pelos alunos do Colégio Christus baseia-se unicamente no princípio da isonomia, fazendo-se justiça. Na medida em que os estudantes do colégio tiveram acesso a essas questões, eles passaram a ter vantagem em relação aos demais participantes. Assim, a reaplicação da prova é a melhor forma de compensar prejuízos ou favorecimentos a qualquer participante, já que a metodologia de análise dos resultados permite a comparabilidade.

A Polícia Federal segue na investigação para apurar os responsáveis e as circunstâncias em que se deu a fraude no pré-teste aplicado no Colégio Christus, em outubro de 2010. (Assessoria de Comunicação Social)

fonte:http://portal.mec.gov.br/

SINOPSE DO FILME RECOMENDADO- ENTRE OS MUROS DA ESCOLA



Toda a ação de Entre os Muros da Escola se passa nas salas de aula, nos corredores e nos pátios de um colégio nos arredores de Paris, ao longo de um ano letivo. A relação com altos e baixos entre professores e alunos se evidencia aqui.
Este trecho mostra a primeira aula de francês do ano e o clima de competição entre alunos e professor.
FONTE: tvpendrive

Sinopse de filme indicado.

 Memórias Postumas de Brás Cubas.
Informacões Adicionais:
Após sua morte, em 1869, Brás Cubas decide narrar suas memórias e revisitar os fatos mais marcantes de sua vida. E adverte: "A franqueza é a primeira virtude de um defunto". E é com desconcertante sinceridade que Brás Cubas conduz o espectador à sua infância e juventude, relembrando incidentes familiares e personagens que passaram por sua vida. Abordando o cotidiano ou acontecimentos nacionais, na vida ou na morte, Brás Cubas alterna ironia e amargura, melancolia e bom humor. Em qualquer estado de espírito, ele nos surpreende pela irreverência e lucidez.
Fonte: http://www.memoriaspostumas.com.br/sinopse.htm
Leia o romence também.